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Rui Grácio (1921 - 1991)

  • Licencido em Ciências Historico-Filosóficas pela Universidade de Lisboa.
  • Curso de Ciências Pedagógicas pelas Universidades de Lisboa e de Coimbra.
  • Professor no "Lycée Français Charles Lepierre" (1947-1972)
  • Ingressou na carreira de investigação científica da Fundação Calouste Gulbenkian em 1963.
No âmbito da Fundação Calouste Gulbenkian, enquanto responsável pelo Departamento de Pedagogia do Centro de Investigação Pedagógica, realizou, orientou e coordenou estudos e investigações no domínio educacional: de história da educação e do ensino em Portugal; de psicopedagogia escolar da língua materna ao nível dos ensinos preparatório e secundário; de modernização da metodologia do ensino da matemática elementar; da relação pedagógica e aprendizagem; do insucesso escolar e suas determinações sociais e institucionais; da metodologia do ensino da filosofia nos anos terminais do liceu.
 
Também planeou e organizou conferências, colóquios e seminários que trouxeram ao nosso país e junto dos estudiosos, conhecidos professores/investigadores no mundo da educação. O CIP tornou-se então, em Portugal, um dos raros lugares de investigação e produção científica em ciências da educação. Para além de debates, colóquios e conferências sobre problemas educacionais para que era solicitado, Rui Grácio foi também chamado a participar em acções de extensão cultural e de ensino e, sobretudo, em acções de formação.
 
Durante os anos em que exerceu a docência as suas maiores preocupações de investigador centraram-se nos problemas da pedagogia escolar; realizou então, neste domínio, ensaios inovadores apoiados por uma atitude experimental. Formulou propostas acerca da situação do ensino e das políticas educativas no nosso país, expressas em vários capítulos da sua obra. A partir dos anos setenta, os seus interesses orientaram-se mais para a análise das envolventes culturais e políticas do sistema educativo cujas interacções ajudou a clarificar. Em encontros organizados por centros universitários ou por institutos científicos, apresentou comunicações no contexto destes interesses que, na sua maioria, foram publicadas em livros ou em revistas da especialidade e que hoje estão integradas na sua obra.
Tendo assumido responsabilidades governativas após o 25 de Abril, o seu nome ficou ligado a importantes medidas que assinalam uma profunda mudança na política de ensino: a sua acção inscreve-se num projecto pedagógico, estruturado e amadurecido, que confere unidade e sentido ao conjunto das medidas aplicadas, ou no limiar da aplicação, no decurso desses breves meses.
 
 
Fonte: Secretaria-Geral do Ministerio da Educação

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